Aquele infeliz sempre me olhou com olhares "confundentes". Jamais pude saber se me queria ou não. Nunca utilizou a clareza como regra, como se a vida tivesse que passar obrigatoriamente pelo filtro da dúvida.
De vez em quando ele chegava. De vez em quando ele partia. Intermitentes processos de deslocamento que deixavam meu coração em sobressaltos de expectativa. 
(MELO, Pe. Fábio De. Mulheres cheias de graça, 2015, p.159).