Conheci Lucilda na primeira escola. Sempre foi uma mulher sem graça. Nos tempos de menina quando todas nós ostentávamos imensos laços de fitas nos cabelos, ela já se apresentava com aqueles cabelinhos mirrados e sem brilho. Os óculos pareciam fundos de garrafa. Para agravar ainda mais o quadro, era proprietária de uma merendeira com formato de elefante. Tudo aquilo lhe dava um aspecto terrível. Parecia um cachorro que havia caído da mudança. Ninguém gostava de dividir absolutamente nada com ela. (MELO, Pe. Fábio De. Mulheres cheias de graça, 2015, p.20).