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A comadre Efigênia, por sua vez, não se dobrou aos ditames do machismo. Sem alterar a voz, fazer passeatas ou  queimar sutiãs nas praças, ela foi transformado aos poucos o gênio difícil do marido que a vida lhe deu. Foi dama. Com fala mansa, olhar cuidadoso, soube investigar a alma de Amâncio tal qual o terapeuta investiga seu paciente. Teceu outro homem. Tal qual tecelã, entrelaçou  novas cores no homem opaco que tinha ao seu lado. (MELO, Pe. Fábio De. Mulheres cheias de graça, 2015, p.40).