A literatura é multiplicação da vida. Somos o mundo inteiro no pequeno espaço da história que nos permitimos criar. Escrever é emprestar o corpo ao corpo que desconhecemos. É emprestar pernas aos inválidos. É colocar olhos no cego. É dar voz a boca que é muda, até incorporar o conflito que não nos pertence. É desvelar o conceito, o sentido mais oculto, o desconcerto que nos cora a face. (MELO, Pe. Fábio De. Mulheres cheias de graça, 2015, p.59).
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